“Faz um ano, faz, que eu tenho muita paz
Quase um ano tem, e tudo muito bem
E se eu não voltar, não vá se preocupar
Todo mundo tem direito de mudar

Que bandeira que você deu
Que bandeira, não me entendeu
Caretice tua chorar
De maneira aqui pra brigar (…)”

These lyrics, coming from Marcos Valle’s ‘Que bandeira’ classic tune are one of my all-time favourites. The essence for non-Portuguese speakers boils down to being free to live wherever you want, being the owner of your destiny, choosing your future regardless of your origin.

“(…) Eu não voltei
E eu não voltei porque agora eu sei
Naquele papel eu ia pro pinel
E se alguém disser que eu me desmontei
Sou dono de mim e faço o que quiser

Que bandeira que você deu
Que bandeira, não me entendeu
Caretice tua chorar
Caretice tua brigar (…)”

So it’s been almost one year in Berlin. It’s good to make a retrospective of what I planned to accomplish, and what I actually did. The most important thing is that I feel happy, although the fact is that I am very free to travel and re-visit my beloved places. I have also started gathering my learnings and thoughts on my paralel blog: Berlinering, where I describe my current experiences and soon will publish some sort of essence of my first year in Germany.

‘(…) Sigo te querendo, te cantando, procurando uma desculpa,
Te querendo mais.
Vou te cantando, te querendo, procurando uma desculpa,
Te cantando mais.
Sigo procurando uma desculpa, te querendo, te cantando,
Te querendo mais
Vou procurando uma cantada, te querendo, me desculpe,
Te cantando mais

Tou sabendo de você
Tou sabendo, podes crer!’

I still love the places I lived or been to (like this heavenly beach of Joaquina in Brazil pictured above), but I don’t long for them. I know that if I want to come back, I would, anytime. This is probably why I am so happy here, about the choice and opportunity, and not the necessity. Because everyone should be free to live wherever he/she wants to. I would love this to be valid for everyone, in this crazy world we live in…